Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Paula Fernanda Morais Andrade |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100136/tde-22052018-181657/
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Resumo: |
O Acordo de Paris preconiza que cada país descreva e comunique suas ações climáticas pós-2020. Neste contexto, as Curvas de Custo Marginal de Abatimento (MACC) podem ser úteis aos países e aos tomadores de decisão, pois mostram de forma clara o custo (em unidades monetárias por massa de CO2e) para a implementação de tecnologias de mitigação de emissões de gases do efeito estufa (GEE) e o seu potencial de redução de emissões associado (em massa de CO2e). As MACC podem ser utilizadas para qualquer unidade política, como: país, cidade ou estado. Podem, também, ser aplicadas a diversas áreas, tais como: transporte, construção, poluição do ar, agricultura ou indústria. Diante desta diversidade de estudos e aplicações, o objetivo do presente trabalho foi desenvolver uma metodologia de adaptação de MACC, de estudos publicados na literatura, para qualquer unidade política ou ano de interesse. Isto permitirá a \"reutilização\" destas MACC, porém sem a necessidade da realização de novos estudos. O desenvolvimento da metodologia de adaptação prescindiu de uma meta-análise e harmonização de dados da literatura. A metodologia desenvolvida foi aplica ao Brasil, considerando os subsetores industriais de cimento e de siderurgia. Ela foi, também, implementada no software Access® (e denominada re-MACC) para que todo o processo de adaptação das MACC pudesse ser realizado automaticamente. Analisando um total de 178 tecnologias de baixo carbono para os subsetores de cimento e de siderurgia, o resultado mostrou que seria possível reduzir, em 2014, aproximadamente 52,4% das emissões de CO2e, gerando uma economia monetária de 1.835 US$/tCO2e, caso o Brasil as adotasse. A metodologia foi capaz de harmonizar dados para qualquer unidade política ou ano de interesse, todavia refinamentos são necessários para torná-la ainda mais acurada |