Da Prosa Éddica à sua poética: uma tradução comentada da jornada de Thor a Geirrøðargarðar na Edda de Snorri

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Trindade, Thais Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8165/tde-15032021-173843/
Resumo: Notam-se, dentro dos estudos literários no Brasil, interesse geral e acesso facilitado às diversas mitologias, como as vernáculas e orientais. Apesar de presente em refrações de entretenimento, a literatura escandinava chega ao leitor brasileiro principalmente por adaptações e traduções de línguas estrangeiras, como o inglês. Um exemplo delas, a Edda em Prosa, atribuída ao islandês Snorri Sturluson - e assim também conhecida como Edda de Snorri -, além de apresentar aos skáld¹ em formação os poemas de cunho mitológico e de tradição oral por meio da prosa, permitiu à contemporaneidade o contato com essas fontes mitológicas escandinavas. Esses poemas fazem parte do que hoje se denomina poesia éddica, da qual se originam heiti² (sinônimos) e kenningar³ (compostos geralmente nominais metafóricos), cuja complexidade estimulou a produção de obras como a Edda em Prosa. Com este projeto, busca-se, então, beneficiar a área de estudos da poética de tradução mediante a tradução comentada de mais de uma versão da Jornada de Þórr a Geirrøðargarðar na Edda de Snorri. O estudo da poética tradutológica no que concerne à tradução do islandês antigo ao português busca permitir ao último trazer à tona o seu estrangeiro em si e a domesticação e facilitação da leitura, além de adaptação, promovendo, com isso, uma literatura ainda pouco representada na língua portuguesa. A importância de tal mito no seu contexto literário se evidencia sobretudo pela sua presença em mais de um manuscrito da Edda em Prosa (HEIMIR PÁLSSON, 2012, p. 1).