Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Bellizzi, Gustavo Luís |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-19082020-104140/
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Resumo: |
Objetivos: verificar se há diferença no torque da articulação do joelho entre as tarefas de descida de degrau, single leg step down, e agachamento unipodal. Ainda, investigar se há diferença entre os sexos na realização destas tarefas e a relação do torque com variáveis cinéticas e cinemáticas das articulações adjacentes. Métodos: a estimação do torque articular foi realizada por meio da dinâmica inversa em 30 voluntários (15 do sexo feminino e 15 do sexo masculino) durante as tarefas unipodais de descida de degrau, single leg step down, e agachamento unipodal. Foram utilizados 42 marcadores anatômicos retro reflexivos para o registro das tarefas utilizando o Sistema VICON MOTION ANALYSIS SYSTEM, composto de oito câmeras com quatro megapixels de resolução espacial e com uma frequência de amostragem de 250 Hz, sincronizado com duas plataformas de força BERTEC e AMTI Accugait, ambas com frequência de amostragem de 2000 Hz. O processamento dos dados cinemáticos foi realizado com o software VICON NEXUS 1.8.5 onde todos os marcadores foram tridimensionalmente reconstruídos. Em seguida, foi calculado o torque articular do quadril, joelho e tornozelo utilizando a dinâmica inversa durante toda a tarefa de interesse pelo software Visual3D. Para a análise dos dados, dois eventos relacionados à articulação do joelho foram selecionados: o pico de deslocamento angular e o pico de torque gerado nos planos sagital e frontal, além disso, as tarefas foram exploradas em sua totalidade, tendo como enfoque a análise dos picos de torque e picos angulares de todas articulações no decorrer das tarefas. Como análise estatística foi utilizado o SPSS 21.0 e adotado um nível de significância de 0,05. Foi confirmado o padrão de distribuição normal dos dados pelo teste de Shapiro-Wilk. Para variáveis de caracterização da amostra foi utilizado o teste t de Student, e para a comparação das três tarefas nas variáveis cinéticas e cinemáticas, foi aplicado o teste de Friedman, com nível de significância de 0,05 e, como post hoc, foi aplicado o teste de Wilcoxon com correção de Bonferroni por multiplicidade (p<0,017). Para comparar os sexos, foi aplicado um teste Mann-Whitney em cada uma das tarefas. Resultados: no plano sagital no momento do pico de torque do joelho não houve diferença entre as tarefas e sexos na articulação do joelho, já no momento do pico angular do joelho, o agachamento unipodal gerou um maior torque articular em relação à descida de degrau. Uma maior flexão do joelho foi observada no single leg step down em relação às outras tarefas no momento do pico de torque do joelho e na descida de degrau em relação ao agachamento unipodal no momento de pico angular do joelho. Já no plano frontal, o agachamento unipodal foi a tarefa que gerou o maior torque em relação às outras tarefas, e o single leg step down foi a tarefa que gerou maior angulação em varo em relação à descida de degrau tanto no momento de pico de torque do joelho quanto no momento de pico angular do joelho. Conclusão: Quando se considera o torque no pico de deslocamento angular no plano sagital e frontal verifica-se uma ordem progressiva de torque entre as tarefas, sendo o agachamento unipodal a tarefa que gera maior torque do joelho seguida pelo single leg step down e descida de degrau, e o sexo não aparenta influenciar no torque do joelho em nenhum plano. |