Encontros e desencontros: considerações sobre o lugar da família na clínica do acompanhamento terapêutico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Camila Machado de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-13122018-180922/
Resumo: A presente pesquisa busca apresentar considerações sobre as diferentes formas de participação da família na clínica do Acompanhamento Terapêutico (AT). São as peculiaridades desse setting que tornam necessárias as reflexões sobre a família nesta modalidade clínica. A natureza da relação que se configura entre acompanhante-acompanhado é de extrema intimidade, viabilizada pelo número maior de horas, assim como pelo acompanhamento que ocorre no cotidiano do paciente. Tais especificidades trazem em seu bojo a presença familiar enquanto tema a ser considerado. Observam-se quatro formas de presença familiar neste enquadre de atendimento, a saber: 1) no próprio contato com a família, nos atendimentos realizados em consultório; 2) na presença dos familiares durante os acompanhamentos, quando realizados em ambiente domiciliar e extra-domiciliar; 3) na fala do paciente sobre a própria família, e por fim; 4) nas questões apresentadas pelos pacientes durante os atendimentos. Procura-se, através de narrativas literárias sintéticas de casos clínicos, considerar aspectos da relação at-família / famíliaacompanhado na clínica do Acompanhamento Terapêutico. A metodologia é orientada pelo pensamento clínico de Donald. W. Winnicott, pediatra e psicanalista inglês, e do professor Dr. Gilberto Safra, psicanalista brasileiro contemporâneo