Entre a forja e a bigorna: a escrita de singularização do psicanalista Gilberto Safra

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Brancher, Karina Schmidt
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-14092012-121457/
Resumo: Ao longo da dissertação, para dar forma e legitimidade à intuição e à experiência emocional e intelectiva que a autora teve com a obra do psicanalista brasileiro Gilberto Safra, foi empreendido o esforço de fabricar uma interpretação que acontecesse como reposta a esta obra. Para tanto, propusemos uma leitura pormenorizada (o que inclui a leitura sistemática e a leitura próxima desconstrutiva) de dois livros de Safra: Momentos Mutativos em Psicanálise, sua tese de doutorado e A Face Estética do Self, sua tese de livre docência. Este recorte da obra se ancorou na hipótese de que haveria algo na construção do pensamento psicanalítico de Safra que se modificou consideravelmente entre estes dois momentos de sua trajetória pessoal, autoral e na sua formação como analista. Em resposta a estas questões, uma leitura entrelaçada das teses que compõem seu pensamento psicanalítico com suas condições de possibilidade nos levou a compreender que a escrita de Safra deixa entrever o tortuoso movimento de busca de um analista por sua morada conceitual, ética e estética. O que está em jogo é sempre o processo de singularização: do analista, do paciente e das possibilidades de se fazer teoria e clínica psicanalíticas nos tempos atuais