Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Mascolli, Roberta |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-05102012-153539/
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Resumo: |
Foi efetuado um inquérito epidemiológico do potencial zoonótico da população canina da Estância Turística de Ibiúna, SP. As zoonoses investigadas foram: leishmaniose, leptospirose, brucelose (B.canis), toxoplasmose, neosporose e doença de Chagas. As características analisadas foram: ocorrência, prevalência, distribuição espacial e fatores de risco. As colheitas de sangue foram efetuadas no período de 2007 a 2008 de uma amostra representativa (n=570), aleatória e estratificada da população canina do município. Por ocasião das colheitas de sangue os proprietários dos animais responderam a um questionário elaborado para permitir o cálculo dos fatores de risco. Os 48 bairros do município foram agrupados em quatro regiões caracterizadas por: região 1 composta por áreas mistas de urbanização recente, sem infra-estrutura adequada e com deficiência de serviços e áreas rurais formadas por pequenas propriedades agrícolas; região 2 de característica predominantemente rural formada por pequenas propriedades agrícolas e sítios circundados por áreas de mata; região 3 formada por área urbanizada que dispõe infra-estrutura organizada; região 4 também apresenta o predomínio de pequenas propriedades rurais para plantio e lazer, circundadas por áreas de mata. Não foram examinados animais do Parque Estadual de Jurupará. A leptospirose foi investigada pela técnica de soroaglutinação microscópica, com uma coleção de 24 sorovariedades de leptospiras, a leishmaniose por uma reação imunoenzimática, a brucelose (B.canis) por cultivo microbiológico e toxoplasmose, neosporose e doença de Chagas por imunofluorescência indireta. Os resultados obtidos foram analisados pelo teste de qui quadrado ou exato de Fisher, quando indicado, o nível de significância adotado foi o de 0,05. Foram encontrados animais reatores para as seis zoonoses estudadas, com taxas de prevalência de: 1,1%, 2,3%, 6,1%, 7,0%, 32,8% e 55,1%, respectivamente para: brucelose por (B.canis), leishmaniose, doença de Chagas, neosporose, leptospirose e toxoplasmose. As variantes sorológicas de leptospiras predominantes em ordem decrescente de ocorrência foram: Pyrogenes, Autumnalis e Canicola. As variáveis sexo masculino, idade adulta, presença de roedores, permanência nas vias públicas, ingestão de carne crua e atividade sexual foram caracterizadas como fatores de risco para leptospirose e toxoplasmose; a permanência nas vias públicas foi caracterizada como fator de risco para brucelose; sexo masculino, idade adulta e atividade sexual foram caracterizados como fatores de risco para neosporose; contato com carrapatos foi caracterizado como fator de risco para doença de Chagas. As prevalências de leishmaniose, leptospirose, brucelose, toxoplasmose e neosporose não diferiram segundo área rural ou urbana bem como nas quatro regiões em que o município foi dividido. A prevalência da doença de Chagas foi idêntica em área rural ou urbana, mas o valor observado na região 4 (bairros: Campo Verde, Rio Una de Cima, Ressaca e Paruru) foi superior ao encontrado nas demais. |