Mensuração da sobressaliência incisal e dos diastemas em potros (Equus caballus)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Omura, Carla Michel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-23062004-171625/
Resumo: Este trabalho teve como objetivo principal o estudo das maloclusões dos dentes incisivos em potros da raça Quarto de Milha, incluindo a revisão de literatura dos conceitos de oclusão, maloclusão, braquignatismo, prognatismo, sobressaliência e sobremordida. Objetivou-se determinar a prevalência de sobressaliências e analisar os resultados de acordo com idade, sexo e linhagem, assim como desenvolver técnicas simples de mensurações destas sobressaliências e dos diastemas, que pudessem ser aplicadas a campo e utilizadas para acompanhamento do crescimento das regiões rostrais de maxila e da mandíbula de potros. Foram utilizados 51 potros da raça Quarto de Milha, entre quatro e sete meses de idade. Resultados: a prevalência de lesões de sobressaliência foi de 50,98%. Dentre os animais afetados, 61,54% eram fêmeas e 38,46%, machos. Os potros de linhagem de conformação apresentaram maior prevalência de sobressaliência, pois dos 26 potros afetados, 50% eram desta linhagem. Foi observado que em 100% dos potros examinados, houve diferença entre as medidas dos diastemas superiores e inferiores. Pareceu haver um pico de crescimento uniforme dos diastemas entre quatro e cinco meses de idade, e a partir de cinco meses, as diferenças entre os diastemas superiores e inferiores aumentou gradativamente. Entre os potros de quatro meses, 44,44% apresentaram sobressaliência incisal, assim como 45,45% dos onze potros de cinco meses, 58,33% dos potros de seis meses e 60% dos potros de sete meses. Os métodos empregados para a mensuração dos diastemas e das sobressaliências incisais mostraram-se eficientes. Sem estudos cefalométricos é impossível confirmar o diagnóstico de braquignatismo e determinar em que região e se realmente existe a alteração de crescimento mandibular ou maxilar.