Transgressões em O Deus das Pequenas Coisas, de Arundhati Roy: níveis e motivações em contraponto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Moura, Taís Leite de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-03102018-134348/
Resumo: No romance O Deus das Pequenas Coisas (1997) de Arundhati Roy, as transgressões são atitudes que se configuram como abundantes na narrativa, sendo realizadas em sua maioria pelos personagens marginalizados. A fim de obter uma compreensão mais profunda das razões que impulsionam tanto a narrativa quanto os personagens a cometer estas infrações, elas foram divididas em três níveis neste trabalho: pós-colonial, sociopolítico e afetivo. São aqui analisadas as transgressões dos personagens Velutha, Ammu, Estha, Rahel e Sophie. Os níveis das transgressões, suas motivações e os conceitos de trauma individual e cultural são colocados em contraponto para aprofundar a análise da narrativa do romance. No nível pós- colonial, são empregados conceitos de Panikkar (1969), Festino (2007), Forter (2014) e Outka (2011), enquanto Sztompka (2000, 2004), Alexander (2000) e Joseph (2010) permeiam o nível sociopolítico, finalizando o nível afetivo com Caruth (1995), Bose (1998) e Almeida (2002). A hipótese deste trabalho é de que Roy foca nas transgressões para, em primeiro lugar, criticar determinados elementos da sociedade indiana, e para provocar reações em seus leitores. Esta é sustentada através da citação de seus ensaios e discursos na análise do romance.