Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ebele Adaobi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-21102022-153549/
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Resumo: |
Para caracterização microestrutural e determinação das propriedades mecânicas e ópticas de um novo material cerâmico infiltrado com polímero, não comercializado no Brasil o presente estudo o comparou com o Vita Enamic® , tido como material padrão ouro. Se trata de uma nova categoria de materiais compósitos, conhecidos como cerâmica híbrida ou PICN (\"Polymer-infiltered-ceramic-network\"), que possuem o objetivo de combinar as propriedades vantajosas da cerâmica, como durabilidade, biocompatibilidade e estabilidade estética, com as propriedades vantajosas dos polímeros, como alta resistência à flexão e baixa abrasividade. A hipótese nula testada foi que não haveria diferença significativa entre o novo material cerâmico híbrido e o material controle. Espécimes em formato retangular (n=96), foram analisados quanto à rugosidade superficial, microdureza e estabilidade de cor, antes e após a imersão em àgua destilada, café, refrigerante à base de coca, energético, suco de laranja e vinho tinto. As mesmas análises também foram realizadas após envelhecimento em autoclave. Para a resistência à flexão e Correlação de Imagens Digitais (CID) os espécimes foram preparados em formato de barra (n=24). Para a termogravimetria foram utilizados fragmentos triturados de ambos os materiais (n=3). Para a resistência ao desgaste, espécimes cônicos com extremidade em hemiesfera (n=20) foram submetidos a 3 x 105 ciclos e espécimes em formato de canino maxilar (n=24) passaram por ciclagem termomecânica na análise de resistência à fadiga. Após a análise estatística (modelo linear generalizado de medidas repetidas, teste T de amostras independentes e análise de Weibull, p<0,05), o Vita Enamic® apresentou maiores valores de microdureza inicial, menor resistência à fratura e estabilidade de cor, além de menor estabilidade de rugosidade e microdureza frente à exposição a diferentes bebidas comumente consumidas. Na análise termogravimétrica foi observado que o material Vita Enamic® apresenta baixo conteúdo de rede polimérica (14% em peso), enquanto no Ambarino® foi encontrado 30% de conteúdo polimérico. Em relação à resistência ao desgaste e à fadiga acelerada, Ambarino® e Vita Enamic® apresentaram comportamentos semelhantes. A hipótese nula testada foi rejeitada. Foi concluído que o novo material cerâmico híbrido, Ambarino High Class® , pode ser utilizado como alternativa ao Vita Enamic®, sem que haja prejuízo mecânico ou estético para o tratamento reabilitador. E que ainda não existe padronização quanto à classificação desses novos materiais, uma vez que ambos são ditos como híbridos, porém suas composições apresentam diferenças (conteúdo em % de cerâmica e polímero) que, como observado, aparentemente acarreta em comportamentos distintos frente a determinados estímulos. |