Luanda: entre camaradas e mujimbos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Muraro, Andréa Cristina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-06112012-113225/
Resumo: De uma perspectiva comparada, e sob viés literatura e sociedade, o objetivo desta tese é discutir os tópicos espaço e discurso, nas narrativas angolanas Quem me dera ser onda (1982), de Manuel Rui e Bom dia camaradas (2000), de Ondjaki. No capítulo 1, para contextualizar o tempo da diegese, os anos 80 em Angola, examina-se o discurso das personagens, do narrador e do discurso de léxico socialista. No capítulo 2, a análise concentra-se na representação dos espaços de Luanda, em três instâncias: o privado, o coletivo e o público, ou seja, a casa, os prédios e a escola; bem como suas relações com o discurso. No capítulo 3, demonstra-se como espaço e discurso se interligam ao contradiscurso (mujimbo). Em meio a isso, argumenta-se também como o sistema de contradições sociais corrobora para dar forma à estrutura das obras.