Kombucha como alimento potencialmente psicobiótico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Gaspar, Roberta Paulino Lopes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9133/tde-14102022-155849/
Resumo: Os casos de transtorno de ansiedade têm apresentado crescimento considerável desde o início do século XX, onde a terapia medicamentosa oferecida, geralmente apresenta efeito sedativo, portanto, a busca por tratamentos adjuvantes para tratar quadros de ansiedade se fazem necessários. Estudos indicam que a modulação da microbiota intestinal pode estar relacionada à regulação neural dos indivíduos através de diversas vias, incluindo a aplicação de cepas probióticas e consumo de alimentos fermentados tradicionais como iogurte e kombucha, colaborando para a melhoria da qualidade de vida destes pacientes. Este projeto teve como objetivo buscar os metabólitos e neurotransmissores presentes no kombucha a fim de verificar seu potencial psicobióticos e comparar as aplicações e metabólitos produzidos por cepas probióticas existentes no mercado e em alimentos fermentados tradicionais que atuem no eixo intestino-cérebro. Foram realizadas pesquisas em bases de dados online, como Pubmed, Web of Science, Scielo, Scopus e Google Scholar no período entre 2002 e 2022 relacionados aos possíveis efeitos dos probióticos em condições de ansiedade, bem como como os mecanismos que envolvem o eixo cérebro-intestino, seja por meio de testes em humanos e em modelos animais. As espécies mais testadas quanto ao seu potencial probiótico e ação nos transtornos de ansiedade encontradas foram Lactobacillus paracasei, L. casei, L. rhamnosus, Bifidobacterium infanti e B. longum. Cada gênero demonstra um grau diferente na redução da ansiedade dos indivíduos. Os alimentos potencialmente probióticos, incluindo alimentos fermentados tradicionais, além de atuar como complemento à terapia em quadros de ansiedade, tem relevância no setor socioeconômico.