Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Nakamoto, Ana Luisa Campanha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-08012013-122127/
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Resumo: |
A perspectiva de gênero trouxe significativas contribuições para os estudos migratórios, mas permanece como um recurso analítico pouco utilizado nas pesquisas sobre migração brasileira para o Japão. Nesse sentido, o presente trabalho procura analisar de que maneira essa categoria, aplicada à análise do circuito migratório em questão, permite vislumbrar as diferentes estratégias para lidar com o deslocamento tanto em sua dimensão espacial, como social em particular na situação de retorno ao Brasil. A observação do processo migratório a partir das relações sociais entre os sexos implica não apenas em uma opção por dar visibilidade às mulheres que fazem parte do grupo estudado, mas também em um recurso analítico que permite abordar os fluxos populacionais a partir de um leque mais amplo de questões para além das busca por melhores salários; incluindo como o engajamento nos processos migratórios está relacionado a maneiras de lidar com os papéis sociais que possuem dimensões étnicas, geracionais e de gênero. Através da análise de entrevistas e depoimentos pessoais, identificamos a solidariedade intergeracional e as atribuições relativas ao trabalho produtivo e reprodutivo como aspectos centrais na articulação de estratégias de inserção socioeconômica. O retorno ao Brasil opera nos termos da busca por restauração de situações ocupacionais, familiares e subjetivas anteriores e/ou idealizadas. |