Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Coelho Neto, Carlos Alberto Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17158/tde-23082020-151747/
|
Resumo: |
Introdução: Os gliomas difusos de baixo grau (Grau 2 OMS) são tumores originados de tecido glial do sistema nervoso central, de crescimento habitualmente lento, com potencial de progressão para anaplasia (grau 3 OMS). Estes dois grupos são caracterizados como gliomas de menor grau neste trabalho (1). Atualmente, em adição ao estudo histológico habitual, a análise molecular vem se consolidando como principal ferramenta diagnóstica nestes casos, visto que diferentes subtipos tumorais apresentam comportamentos biológicos diferentes, com impacto no tratamento e sobrevida dos pacientes. Há a recente descrição de um marcador de imagem em ressonância magnética, denominado Mismatch T2-FLAIR, que apresenta correlação com um subtipo molecular específico de glioma difuso. Objetivo: Identificar, entre os pacientes com gliomas difusos, a presença do sinal Mismatch T2-FLAIR no exame de ressonância magnética e se existe correlação com o prognóstico nestes casos. Método: foram incluídos e avaliados casos de gliomas difusos do sistema nervoso central (Grau II e III OMS) dos últimos 15 anos. O aspecto de imagem na ressonância magnética foi avaliado, em busca do sinal Mismatch T2-FLAIR. Posteriormente, foram obtidos dados prognósticos de todos os pacientes do estudo, no intuito de comparar a sobrevida global e a sobrevida em relação a progressão de doença dos pacientes portadores ou não do sinal em questão. A sobrevida também foi avaliada em relação a outras variáveis isoladas, com idade, sexo, tipo histológico e grau tumoral. Resultados: não houve diferença estatisticamente significatica na sobrevida, tanto em relação a óbito quanto a progressão de doença, entre os pacientes portadores ou não do sinal Mismatch T2-FLAIR. Na análise das outras variáveis isoladas, houve sobrevida significativamente inferior dos pacientes com tumores grau III em relação aos de grau II (OMS). Conclusão: Como fator isolado de prognóstico, nosso estudo não demonstrou relação do sinal Mismatch T2-FLAIR com o prognóstico nos pacientes portadores deste grupo de tumor. |