Redes para a sustentabilidade: estudos de caso sobre o manejo dos resíduos sólidos no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: D'Amico, Rodrigo Villa Lobos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-23102015-111912/
Resumo: O meio ambiente tem sido pressionado nos últimos anos, dado o padrão de desenvolvimento econômico de uma sociedade essencialmente urbana e consumista. A concentração populacional, processos produtivos ineficientes, pouca durabilidade dos produtos industrializados e o padrão de consumo são responsáveis pela geração de uma grande quantidade de resíduos. A sua destinação de forma não sustentável pode ocasionar diversos problemas, como contaminação do meio ambiente e proliferação de doenças. No Brasil o desafio se mostra grande: nos últimos anos observou-se um aumento na geração de resíduos e a rede de coleta e reciclagem ainda não atinge todas as cidades. Apesar de aprovada a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o país ainda precisa avançar na questão do manejo correto dos resíduos sólidos. Este é um desafio não só do poder público, mas também da indústria brasileira. As empresas, além da necessidade de se adequar à legislação, precisam orientar suas ações para o desenvolvimento sustentável, dada as pressões ambientais, sociais e de mercado. Para diferentes adversidades, organizações podem se articular em redes, aproveitando as competências de cada um dos participantes para superar barreiras e desafios. O presente trabalho busca apresentar casos no Brasil de empresas que se articularam em redes para o manejo e aproveitamento sustentável de resíduos sólidos. Para tal, foi elaborada uma pesquisa exploratória qualitativa que analisou dois estudos de caso. Como resultado foram apresentados práticas e arranjos em rede que corroboram afirmações dos benefícios de se trabalhar articuladamente desta forma. Conclui-se que a organização em redes pode trazer diversos benefícios, inclusive para o manejo de resíduos sólidos e para o desenvolvimento sustentável