Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Waldeliza Fernandes da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-22082002-143809/
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Resumo: |
O planejamento e o manejo do pastejo em sistemas de produção animal em pastagens utiliza como informação essencial valores de massa, produção e taxas de acúmulo de forragem. Esses valores podem ser determinados de maneira rápida e ágil através de uma simples régua graduada em centímetros ou equipamentos mais sofisticados como o prato ascendente, embora resultados experimentais utilizando esses procedimentos sejam bastante escassos para plantas de ambiente tropical. O presente trabalho avaliou esses dois métodos de estimativa de massa de forragem em área de pastagem formada pelos cultivares Florakirk, Tifton 85 e Coastcross de Cynodon spp.. Pastos formados por cada um dos cultivares foram mantidos a 5, 10, 15 e 20 cm de altura através de lotação contínua e taxa de lotação variável, seguindo um delineamento experimental de blocos completos ao acaso com 4 repetições. Durante 12 meses foram geradas curvas de calibração entre altura do pasto, medida por cada um dos dois métodos, e a massa de forragem correspondente. Como resultado foram geradas quatro curvas de calibração do tipo y = a + bx para cada cultivar (y = massa de forragem em Kg MS/ha e x = altura do pasto), uma para cada época do ano (primavera, verão, outono e inverno). De forma geral os valores de intercepto (a) foram os mais influenciados por cultivar e época do ano, com uma variação apenas modesta nos valores de coeficiente angular (b). Essa variação esteve relacionada com modificações da estrutura do dossel dos pastos, particularmente a proporção de material morto. Os métodos não diferiram em precisão, porém o prato ascendente mostrou-se um método mais rápido e ágil. Concluiu-se que apesar das similaridades entre os cultivares estudados, a calibração dos métodos deve ser específica para cada cultivar e realizada frequentemente para que as equações geradas sejam precisas e robustas, de forma a permitir a obtenção de valores confiáveis de estimativas de massa de forragem. |