Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Vale, Sérgio Rodrigo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-10022022-153341/
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Resumo: |
O presente trabalho tem o objetivo de estimar a equação de Fisher com incerteza no Brasil para o período de janeiro de 1974 a setembro de 2000. Os trabalhos empíricos feitos até agora no Brasil consideravam que apenas a taxa de inflação poderia ter caráter preditivo sobre a taxa de juros nominal. Nesses modelos, o agente era considerado neutro ao risco e qualquer tipo de incerteza decorrida da existência de uma inflação elevada não era considerada empiricamente. No modelo aqui apresentado os agentes incorporam esse prêmio de risco na taxa de juros nominal através da covariância entre a taxa de inflação e a taxa de crescimento de consumo. Relações contrárias entre essas duas variáveis indicariam uma perda de riqueza real, advinda da taxa de inflação maior, e um consumo menor. Para evitar essas perdas o agente pede uma taxa de juros nominal maior hoje para poder consumir mais no futuro. A idéia, assim, é de que o agente pode suavizar seu consumo via alterações na taxa de juros nominais. Para corroborar esse modelo realizamos testes de cointegração e de restrição sobre as equações estruturais para as variáveis do modelo, os quais se mostraram significativos, indicando que existe um prêmio de risco na taxa de juros nominal advindo da covariância entre consumo e inflação. |