[pt] DEMOGRAFIA E EFEITO FISHER NO SÉCULO XIX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: MATHEUS DE BARROS SANTA LUCCI E SILVA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=31805&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=31805&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.31805
Resumo: [pt] Há pouca resposta das taxas nominais de juros ao movimentos da inflação na segunda metade do Século XIX, enquanto a equação de Fisher prevê uma relação de um para um da taxa nominal de juros à inflação. A maior parte das respostas a essa observação dependem, de algum jeito, de argumentos sobre a irracionalidade dos agentes econômicos (Fisher (1906), Friedman e Schwartz (1982), Summers (1983) e Barsky e De Long (1991), por exemplo), ou argumentam que os dados desse período são falhos (Perez e Siegler (2003)). Nessa dissertação, eu argumento que a taxa de juros nominal não aumentou o quanto deveria não por irracionalidade dos agentes, mas sim porque a taxa natural de juros abaixou como resposta a uma transição demográfica nesse período, atribuída às melhoras na infraestrutura de saúde pública e a avanços na ciência médica. Eu construo um modelo de gerações imbricadas estilizado com base em Gertler (1999) que captura algumas das principais características da economia americana desse período. Então, calibro-o e conduzo experimentos demográficos para mostrar que o principal argumento de Barsky e De Long (1991) contra o efeito Fisher não prossegue caso se cancelem os efeitos da transição demográfica.