Entre plantas e pessoas: análises de microvestígios botânicos de contextos funerários do sambaqui Monte Castelo, Médio Guaporé, RO.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Joseane Pereira da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-26102023-163541/
Resumo: Este trabalho analisa microvestígios arqueobotânicos provenientes de sepultamentos do sambaqui fluvial Monte Castelo, que se encontra na região do Pantanal do Guaporé, sudoeste amazônico. Investigamos o uso de plantas através de fitólitos e grãos de amido, extraídos de peças cerâmicas, sedimentos de solo e cálculo dentário de três sepultamentos da fase Bacabal (4300 a 700 cal. AP). O sítio Monte Castelo foi ocupado entre 6000 e 650 cal. AP (Furquim et al. 2021), e Bacabal se manifesta em suas camadas superiores como o último dos três períodos de ocupação reconhecidos, possuindo grande quantidade de vestígios botânicos, faunísticos e cerâmicos (Zimpel e Pugliese 2016). O objetivo geral da pesquisa é oferecer um panorama das relações estabelecidas entre essas populações e as plantas. Como objetivos específicos, procuramos compreender hábitos alimentares e práticas de enterramento exercidas. Os métodos de extração dos microvestígios estão presentes em Coil e colaboradores (2003), Pearsall (2015), e Wesolowski (2007), e a identificação taxonômica utilizou obras como Pagán-Jiménez (2015) e Piperno (2006). Interpretamos os resultados obtidos no contexto das práticas culturais exercidas entre povos indígenas da Amazônia.