Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Cláudio de Jesus |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-18052015-115451/
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Resumo: |
A legislação brasileira para cosméticos exige que os apelos mercadológicos desses produtos sejam comprovados. Os testes in vivo utilizando animais para avaliação desta categoria de produtos ou os princípios ativos nela contidos são, atualmente, bastante criticados. O presente trabalho teve como objetivo desenvolver um modelo de cultura de pele humana e avaliar a viabilidade dos melanócitos durante o período de 7 dias. A manutenção do tecido foi avaliada pela observação microscópica após coloração com HE e Masson, os melanócitos ativos pela reação de DOPA e a melanina pela coloração Fontana-Masson. Fragmentos de pele com 2mm2 mantidos em meio de Leibovitz à temperatura ambiente e atmosfera com 95% de ar e 5% de CO2, sofreram menos alterações morfológicas comparados aos mantidos em DMEM à temperatura de 37°C, 5% de CO2, 40% de O2 e 55% de N2. Fragmentos com 20mm2 mantidos em Leibovitz apresentaram alterações semelhantes aos de 2mm2. Células em divisão foram observadas em amostras de pele mantidas em Leibovitz enriquecido com SFB e ácido retinóico. A presença de melanina foi verificada durante todo o período de cultura, bem como a dos melanócitos, que se mostraram DOPA reativos. A radiação UVA/UVB, empregada com a finalidade de verificar se os melanócitos sofriam alguma alteração na atividade e morfologia, não provocou qualquer mudança nestas células, por outro lado induziu uma redistribuição da melanina nos queratinócitos dos fragmentos irradiados. Os resultados obtidos mostraram que é possível manter pele humana em cultura por 7dias, bem como a viabilidade dos melanócitos e sugere ser possível a aplicação do modelo estudado em futuros ensaios de eficácia e segurança de produtos tópicos. |