Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
André, Ana Paula do Rego |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-11102006-142440/
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Resumo: |
A Reabilitação Vestibular (RV) é um programa de tratamento realizado por exercícios, associado a um conjunto de medidas relacionadas à mudança de hábitos e esclarecimentos sobre os sintomas associados à alteração do equilíbrio. É um método de terapia fisiológico, inócuo e coerente, que pretende trabalhar o paciente vertiginoso aliviando os sintomas e aumentando seu limiar de sensibilidade para a vertigem. A Vertigem Postural Paroxística Benigna (VPPB) é a mais comum das vestibulopatias periféricas em adultos, principalmente em idosos do sexo feminino, apresentando como etiologia mais comum a degeneração da mácula utricular. Nos idosos, caracteriza-se por tontura rotatória e nistagmo posicional à mudança de posição da cabeça ou por determinada posição do corpo e, como conseqüência, pode ocorrer quedas e limitações na qualidade de vida dos mesmos, tornando-os limitados físico e emocionalmente. O presente estudo teve como objetivo avaliar prospetivamente a Reabilitação Vestibular como tratamento da VPPB com acometimento de canal semicircular posterior e seu efeito na qualidade de vida em indivíduos idosos. Participaram do estudo 23 voluntários com hipótese diagnóstica otorrinolaringológica de VPPB de canal semicircular posterior por ductolitíase, com faixa etária entre 60 e 91 anos, com média de 70,69 anos e desvio padrão de 9,24. Quanto ao gênero 17 (73,9%) eram do sexo feminino e 6 (26,1%) do masculino. No tratamento da VPPB por meio da reabilitação vestibular em 17 (73,9%) dos voluntários, utilizou-se a manobra de Epley; 6 (26,08%) com manobra de Epley associada ao exercício de Brandt e Daroff . O tempo de tratamento variou de 2 a 6 semanas. Aplicou-se um questionário (Dizziness Handicap Inventory - DHI brasileiro) pré e pós RV para quantificar a tontura quanto aos aspectos: físico, emocional, funcional e geral. Quanto ao aspecto físico, emocional, funcional e geral observou-se diferença estatisticamente significativa (p<0,0001) entre os escores pré e pós RV. Concluímos que os escores dos aspectos avaliados no DHI brasileiro melhoraram após intervenção fonoaudiológica pela RV nos pacientes com VPPB de canal semicircular posterior, havendo um incremento na qualidade de vida dos voluntários estudados. |