Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Daniella de Almeida Santos Ferreira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-18092018-113808/
|
Resumo: |
Esta tese busca discutir e problematizar as representações de professor construídas por professores-alunos em fóruns de debates em circulação na internet de um curso de Pós- Graduação lato sensu a Distância em Docência no Ensino Superior, de uma universidade brasileira, bem como delinear suas implicações para o processo de ensino e aprendizagem nesse contexto digital. Para tal, serviram como corpora de análise um questionário, aplicado via e-mail aos alunos do curso supracitado, e recortes discursivos selecionados entre as opiniões postadas no fórum de discussão desse mesmo curso. A metodologia de pesquisa adotada é de base analítico-interpretativa, sob um viés discursivo. O trabalho se apoia na teoria da Análise do Discurso de filiação pecheutiana e na teoria da heterogeneidade constitutiva, de Authier-Revuz, bem como nos conceitos de subjetividade e modos de subjetivação, postulados por Foucault, e nos de sujeito psicanalítico e pós-modernidade. Um outro conceito utilizado na análise e desenvolvido nesta tese é o chamado proioncentrismo, que expressa a ideia de que o produto ocupa a posição central nas relações humanas, visão materializada nos dizeres do fórum de discussão que serviram como corpus de análise, os quais, por basearem-se na repetição, não promovem a singularidade, priorizando as representações coletivas. As representações, ao mesmo tempo em que remetem às do professor de sala de aula convencional, evocam as representações de professor construídas pelo próprio discurso pedagógico que aborda a EAD, resultando numa representação híbrida, da qual o professor empírico-virtual é um exemplo. |