Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Reis, Danielle Moreira dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-05122024-164035/
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Resumo: |
A autoridade de símbolos, estruturas, discursos e práticas coloniais direciona historicamente aos corpos de mulheres negras o silenciamento enquanto tentativa sistemática de opressão e apagamento. É, pois, navegando no território de expressões culturais por meio dos protagonismos nas musicalidades, literaturas, batuques, manifestações artísticas e fomentando reverberar as narrativas de mulheres negras, que se sublinha essa travessia, amparando-se na oralidade e histórias de vidas como elementos metodológicos e pulsantes de sobrevivência das culturas e tradições afro-diaspóricas. Com o objetivo de apreender o cotidiano das mulheres negras no âmbito cultural e os processos subjetivos que incidem e perpassam o movimento de ruptura ao silenciamento, busco pensar a existência dessas vozes como ferramentas ativas de transgressão e de reterritorialização enquanto corpos políticos. Assim, as costuras do palavrear aqui propostas estão ancoradas a um olhar contracolonial, sendo atravessadas pelos conceitos de escrevivência, paraquedas coloridos e afrografias. A partir dessa tessitura de narrativas e de memórias compartilhadas, apresento a importância de reelaborações epistemológicas que ampliem as nossas potencialidades e disserto sobre as culturas das encruzilhadas e do fundamento ancestral como fontes de reexistências |