Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Michele Santos da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-11092015-113013/
|
Resumo: |
Introdução: As mudanças ocorridas nas últimas décadas nos perfis de morbimortalidade da população, com destaque para o grande aumento na prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), estão diretamente relacionadas a fatores de riscos modificáveis como tabagismo, prática insuficiente de atividade física, alimentação inadequada e consumo de álcool. Objetivo: Descrever a tendência temporal da prática de atividade física no lazer nas capitais brasileiras e no Distrito Federal no período entre 2006 e 2013. Métodos: Dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis por Entrevista Telefônica (Vigitel) foram utilizados. No Período em estudo, 2006 a 2013, o Vigitel realizou uma média anual superior a 50 mil entrevistas junto a indivíduos adultos idade 18 anos) residindo em domicílios com ao menos uma linha de telefone fixo. As principais qestões do Vigitel de interesse desse estudo tratam da frequência, intensidade e tipo de atividade física realizada no lazer. A tendência temporal da atividade física no lazer e seus componentes foi analisada para o conjunto completo da população estudada pelo Vigitel e também segundo estratos de sexo, idade e escolaridade. Resultados: No período entre 2006 e 2013 verificou-se aumento significativo (p<0,05) tanto no percentual de indivíduos que feriram ter praticado atividade física no lazer nos três meses que antecederam a entrevista (44,0 a 47,2 por cento , 0,53pp/ano) quanto entre aqueles que referiam praticar atividade física ao menos uma vez por semana (40,8 a 45,1 por cento , 0,61pp/ano). Quanto aos componentes da atividade física no lazer, verificou-se uma maior presença (p<0,05) das atividades de intensidade moderada, assim como uma tendência de aumento da frequência semanal e da duração dos episódios de prática. Como resultado disso, o percentual de indivíduos atingindo as recomendações internacionais de prática de atividade física aumentou (p<0,05) de 30,3 a 33,8 por cento entre 2009 a 2013 (0,99pp/ano). De forma geral, os aumentos foram mais frequentes entre as mulheres, os indivíduos adultos jovens e entre aqueles de maior escolaridade. Conclusão: Verificou-se aumento dos níveis de prática de atividade física no lazer em grande parte das situações investigadas. Ainda que esse aumento tenha reduzido as diferenças vislumbradas entre homens e mulheres, ele acentuou as diferenças entre indivíduos mais jovens e mais velhos e entre aqueles nos níveis extremos de escolaridade. |