Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Camila Bonin |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-01042019-103259/
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Resumo: |
O AVC está entre a principais causas de mortalidade e disfuncionalidade no mundo. A recuperação da função motora pós-AVC é normalmente incompleta; uma vez que as terapias atuais tem impacto limitado na promoção da plasticidade cerebral. Novas abordagens que podem intensificar a plasticidade cerebral têm sido estudadas para melhorar a reabilitação motora pós- AVC, entre eles a fluoxetina e a estimulação magnética transcraniana (EMTr) alcançaram resultados promissores. Portanto, nós conduzimos um ensaio clínico exploratório randomizado, duplo-cego, placebo controlado, avaliando os efeitos da combinação da EMTr em baixa frequência com a fluoxetina para aumentar a função motora do membro superior em pacientes com AVC. Vinte e sete pacientes hemiplégicos secundários a AVC isquêmico que apresentaram o evento nos últimos 2 anos foram randomizados em três grupos: EMTr ativa + fluoxetina, sham EMTr + fluoxetina e placebo (sham EMTr + fluoxetina placebo). Os participantes receberem 18 sessões (10 sessões diárias seguidas de 8 sessões semanais) de EMTr a 1 Hz sobre o córtex motor primário (M1) do hemisfério não afetado, combinadas com 90 dias de fluoxetina (20 mg/dia). As escalas de Jebsen Taylor (JTHF) e Fugl-Myer (FMA) foram utilizadas. Além disso, desfechos secundários incluíram questionário de segurança e comportamentais. Nossos resultados demonstraram melhora significativa na FMA e JTHF após o tratamento nos três grupos. Após ajustar para o tempo desde o evento isquêmico houve um aumento significativo na melhora da função motora de acordo com o JTHF no grupo que combinou EMTr ativa + fluoxetina quando comparados os grupos placebo ou fluoxetina exclusivamente. Essa análise mostrou uma melhora menos significativa na função motora no grupo fluoxetina quando comparada com o grupo placebo quando avaliada pelo JTHF (p=0.038) e pelo FMA (p=0.039), sugerindo um efeito potencialmente prejudicial da medicação ativa quando comparada com o placebo. Por fim, observamos que os desfechos de humor, função cognitiva e a segurança não foram significativos. A combinação da EMTr com a fluoxetina demonstrou melhoras significativas na função motora pós-AVC quando comparada com placebo, a terapia exclusiva com fluoxetina parece causar um efeito negativo |