Condições Atmosféricas Conducentes a Tempestades Severas e sua Relação com a Urbanização na RMSP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bender, Andréia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/14/14133/tde-18042019-101002/
Resumo: O potencial aumento da atividade convectiva e da severidade das tempestades proporcionada pela ilha de calor urbana das grandes cidades, já apontado por diversos autores, é verificado através de testes com o modelo BRAMS, em que o esquema TEB é ativado e desativado para dois casos de tempestade. Em seguida, cenários de crescimento da mancha urbana para o ano de 2030 e de aumento da área com construções altas foram utilizados para avaliar o possível aumento na quantidade de precipitação, nos índices de tempo severo e, consequentemente, na severidade das tempestades que podem ocorrer na região. Com os métodos de planejamento fatorial e separação de fatores, verificou-se que o aumento da mancha urbana é capaz de aumentar a quantidade de chuva sobre a RMSP, indicando que a mudança do uso do solo de rural para o urbano é determinante para este aumento. O aumento da área com construções altas possui uma tendência para causar supressão da chuva. O aumento da mancha urbana é o principal fator gerador de instabilidade e cisalhamento entre os ensaios. O fator de aumento da urbanização vertical causa diferentes impactos entre os dois casos de tempestade, um com aumento e outro com redução da instabilidade. Em ambos os casos a verticalização causa redução do cisalhamento. A interação entre os dois fatores, urbanização horizontal e vertical, gera um aumento da precipitação e um deslocamento maior da tempestade sobre a RMSP, em relação ao cenário atual, porém menor do que ocorreria para o cenário com apenas aumento da mancha urbana.