Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Mello, Laiz Cristina Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/14/14133/tde-26012023-111118/
|
Resumo: |
O registro de granizo ocorrido em 14 de julho de 2016 no Oeste do Paraná foi associado a uma tempestade severa de curta duração, no período da noite às 2200 UTC. No município de Barracão (PR) foram encontrados granizos e grandes impactos na população rural relatados pela Defesa Civil, categorizando o evento como tempestade severa. As forçantes de escala sinótica associadas a este evento surgem a partir do ciclone extratropical e a presença de Jatos de Altos Níveis (JAN). A fim de determinar as condições físicas predominantes na escala sinótica e mesoescala, realiza-se simulações com o modelo de área limitada Weather Research and Forecasting (WRF), o qual possui parametrizações e metodologias que permitem realizar simulações em diferentes escalas espaço-temporais. O modelo é executado com um domínio aninhado com grades de 9 km e 3 km usando os esquemas de parametrizações de cumulus elaborada por Grell e Dévényi (2002) e microfísica de Lin et al. (1983). Os dados de condição inicial e de fronteira são as análises globais do Global Forcast System (GFS) de 0,25° de espaçamento horizontal e disponibilizadas nos horários sinóticos. Os resultados mostram que o posicionamento dos JAN favorece a convergência em baixos níveis e o efeito do acoplamento com o Jato de Baixos Níveis (JBN) aumentam as condições instáveis na região de estudo. A presente combinação de parametrização do modelo é capaz de representar a nuvem associada ao evento, mas deslocada mais a sul e com magnitudes de vento subestimadas. A simulação não registra a queda de granizo em superfície, apenas chuvas intensas na localidade. Para os meteorologistas e pesquisadores, a simulação de eventos com a queda de granizo é complexa e possui uma alta variabilidade espaço-temporal. |