Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Samelli, Alessandra Giannella |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-22092006-090150/
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Resumo: |
O zumbido (ou tinnitus) pode ser descrito como a percepção de um som ou ruído sem nenhuma estimulação acústica externa. Apesar de freqüente, ainda existem muitas dúvidas envolvendo o zumbido, no que se refere à sua origem e tratamento para a totalidade dos casos. Os objetivos do presente trabalho foram estudar a supressão das Emissões Otoacústicas Transitórias com estimulação contralateral e as latências, intervalos interpicos, bem como as amplitudes das ondas dos Potenciais Auditivos Evocados de Tronco Cerebral, em pacientes com zumbido e perda auditiva neurossensorial, causada possivelmente por exposição prolongada a níveis de pressão sonora elevados. Foram avaliados 30 sujeitos com zumbido (grupo Z) e 30 sujeitos sem zumbido (grupo C), ambos os grupos do sexo masculino e pareados quanto à faixa etária, tempo de exposição ao ruído e grau de perda auditiva neurossensorial em agudos. Os resultados mostraram homogeneidade dos dois grupos quanto à faixa etária, tempo de exposição ao ruído e limiares auditivos. Observou-se supressão das emissões menores para o grupo Z, com diferença estatística somente para a orelha esquerda e indícios de diferença significante para a orelha direita. Quanto aos Potenciais Auditivos Evocados de Tronco Cerebral, houve um aumento das latências e redução das amplitudes para o grupo Z, com resultados significantes para a latência de onda III da orelha direita e para as latências das ondas I e III da orelha esquerda. Com base nos achados descritos, hipotetizou-se que, nos pacientes com zumbido, o sistema auditivo eferente olivococlear medial seria possivelmente menos eficiente, já que a supressão das emissões foi menor nestes pacientes. Além disso, poder-se-ia supor a existência de uma possível alteração na atividade do Tronco Cerebral em indivíduos com zumbido, evidenciadas pelos prolongamentos das latências e redução das amplitudes. |