Novas formas de sociabilidade envolvendo sexo em troca de bens e vantagens entre jovens de 18 a 25 anos no Município de Rio Branco-Acre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Chagas, Herleis Maria de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-30032016-141544/
Resumo: Resumo Introdução - A prostituição configura uma troca de favores sexuais em que elementos sentimentais, como o afeto, estão ausentes em pelo menos um dos protagonistas. Além da prostituição propriamente dita, em que se explicita a prática da troca de sexo por dinheiro e o sujeito prostituído reconhece sua condição de fornecedor de sexo, existem situações de troca sexual por bens e vantagens socioeconômicas. Essa prostituição não explícita ou não intencional, na qual a pessoa que fornece sexo não se vê como prostituída, tem sido observada em diversas situações de encontros sociais entre os jovens. Objetivo - Conhecer e descrever a percepção de adolescentes e jovens universitários acerca da prostituição e troca de sexo por bens materiais e status. Método - Estudo qualiquantitativo, realizado com 130 jovens, de ambos os sexos, de diferentes cursos do campus da União Educacional do Norte (Uninorte), faculdade privada localizada em Rio Branco (Acre). Os dados foram obtidos com o auxílio do software Qlqt- online, processados e analisados através da técnica do discurso do sujeito coletivo (DSC) e o software Qualiquantsoft, tendo como base a teoria das representações sociais. Resultados - A maioria dos entrevistados relaciona o comportamento feminino adotado com prostituição. Isso demonstra que jovens de ambos os sexos não naturalizam, mesmo na sociedade atual, a possibilidade de troca de sexo por coisas valorizadas pelo consumismo, sendo essa postura comumente condenada com veemência, sobretudo pelas mulheres. Conclusão - É fundamental a implementação de ações referentes à sexualidade entre adolescentes e jovens na perspectiva intersetorial dos serviços, visto que essas questões são trabalhadas de maneira diferenciada para meninos e meninas, influenciados por normas socioculturais em torno da educação sexual.