Detecção de Mycoplasma pulmonis e Mycoplasma arthritidis no trato respiratório superior de ratos e bioteristas por cultivo e reação em cadeia da polimerase (PCR)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Ferreira, Juliana Bonin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-30102006-124229/
Resumo: Mycoplasma pulmonis e Mycoplasma arthritidis são espécies frequentemente isoladas de animais de laboratório (ratos), causando prejuízos e alteração em resultados de pesquisa que utilizam tais animais. O Mycoplasma pulmonis coloniza principalmente o trato respiratório, nasofaringe e ouvido médio de murinos e causa micoplasmose respiratória murina (MRM). A principal via de transmissão é horizontal, o que facilita a disseminação deste agente para os demais ambientes do biotério e também para seus funcionários. O Mycoplasma arthritidis pode ser isolado da orofaringe destes animais, mas sua ocorrência natural é rara. Os micoplasmas geralmente são espécie-específicos embora algumas espécies possam ser encontradas em diferentes hospedeiros. O objetivo deste trabalho foi o isolamento Mycoplasma pulmonis e Mycoplasma arthritidis em ratos de laboratório e a detecção destas espécies por meio da PCR em ratos e funcionários de diferentes biotérios. Foram positivas para Mycoplasma pulmonis 144 (60%) amostras de lavado traqueal de ratos na cultura e 155 (64,58%) pela PCR espécie especifica. Mycoplasma arthritidis não foi isolado e detectado em nenhuma amostra analisada. M. pulmonis foi detectado em quatro (10%) amostras de funcionários que não mantinham contato direto com os ratos, sendo uma do biotério 1 e três do biotério 4. Dos bioteristas que mantinham contato direto, 24 (77,4%) foram negativos nas duas coletas, 4 (12,9%) foram positivos após o manejo dos animais, 2 (6,5%) foram positivos em ambas as coletas e 1 (3,2%) foi positivo somente antes da higienização das caixas. Estes resultados mostram que pessoas que trabalham em biotérios estão expostas a tal agente podendo servir como veículo de transmissão