Isolamento e sensibilidade in vitro de Mycoplasma spp. e Mycoplasma agalactiae em pequenos ruminantes.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: MORAES, Aline Guedes Mamede de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25530
Resumo: Foram realizados dois estudos para pesquisar a presença de Mycoplasma spp. no trato reprodutivo de pequenos ruminantes e testar a sensibilidade in vitro dos isolados de Mycoplasma agalactiae. No primeiro estudo foram coletadas 154 amostras de suabes vaginais, prepuciais e sêmen de animais sem problemas reprodutivos em quatro propriedades do Estado da Paraíba. Não foram observadas lesões na genitália externa nos animais estudados. Nas amostras de suabe vaginal, duas (1,3%) apresentaram crescimento de Mycoplasma spp., sendo uma em caprino e outra em ovino pertencentes a duas propriedades. Nas amostras de sêmen e suabe prepucial não foi observado crescimento de Mycoplasma spp. Confirmou-se a presença de micoplasmas no trato reprodutivo de pequenos ruminantes utilizando o meio Hayflick modificado, líquido e sólido. No segundo estudo foram utilizadas sete amostras de Mycoplasma agalactiae, sendo uma amostra do estudo anterior e seis amostras isoladas de outros rebanhos. Os isolados foram submetidos ao antibiograma através do método de diluição em placas. Os antibióticos utilizados foram Tilosina (1μg/mL a 0,0625μg/mL), Enrofloxacina (1μg/mL a 0,0625μgg/mL), Oxitetraciclina (0,5μg/mL a 0,03125μg/mL), Estreptomicina (16μg/mL a 1μg/mL), Florfenicol (8μg/mL a 0,5μ g/mL), Doxiciclina (1μg/mL a 0,0625μg/mL), Gentamicina (1μg/mL a 0,0625μg/mL) e um bioterápico na formulação 30D. A tilosina e enrofloxacina mostraram-se mais efetivas nas concentrações que variaram de 0,25 a 0,0625μg/mL e a oxitetraciclina e doxiciclina também apresentaram efeito inibitório nas concentrações 0,125 a 0,03125μg/mL e 0,0625μg/mL respectivamente. Estreptomicina, florfenicol, gentamicina e o bioterápico não apresentaram efeitos inibitórios satisfatórios nas concentrações utilizadas. A enrofloxacina, tilosina, oxitetraciclina e doxiciclina apresentaram melhor efeito inibitório para M. agalactiae.