Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Rodrigo Hudari |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-01122022-122744/
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Resumo: |
A neoplasia maligna endometrial é a principal neoplasia ginecológica em países desenvolvidos e se apresenta na quarta colocação entre os cânceres que acometem mulheres em todo o mundo, estando somente atrás de neoplasias mamarias, de pulmão e colorretal. A idealização de um método não invasivo, com alta sensibilidade e especificidade é almejado na prática clínica e a ultrassonografia transvaginal tem notoriedade neste cenário por se tratar de um exame de baixo custo, curva de aprendizado rápida e acessível a maioria da população. No entanto, a identificação de qual parâmetro recorrer para as tomadas de decisões quanto investigação ou não de doenças malignas endometriais permanece incerta. Desta maneira, o presente estudo teve por objetivo a realização de revisão sistemática da literatura a fim de obter qual o ponto de corte de espessura endometrial mais adequado para a investigação invasiva uterina. As bases de dados avaliadas foram PUBMED, SCOPUS e EMBASE, com critérios de inclusão artigos com pacientes em amenorréia há mais de 12 meses sintomáticas ou assintomáticas, sem uso de tamoxifeno, com avaliação ultrassonográfica transvaginal da espessura endometrial e sua correlação com o anatomopatológico de neoplasia endometrial. Foram obtidos 31 estudos elegíveis para a análise, sendo 21 estudos com pacientes sintomáticas, quatro com assintomáticas, três com ambas, sintomáticas e assintomáticas, e três com pacientes em uso de Terapia Hormonal (TH). Os resultados apontam que a espessura endometrial em pacientes menopausadas sintomáticas com maior evidência de correlação com achados neoplásicos é de 5mm, porém nenhum valor de espessura endometrial foi conclusivo para pacientes assintomáticas e para as pacientes em uso de terapia hormonal. Desta maneira, a individualização dos casos analisados, em especial para estes últimos grupos, bem como a realização de novos estudos prospetivos e com menor heterogeneidade devem ser realizados. |