Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Castro, Augusto Ribeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18153/tde-23012024-145624/
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Resumo: |
É esperado que veículos autônomos (VAs) substituam motoristas humanos com expetativa de melhorias de segurança e de operação. Como pedestres são os usuários mais vulneráveis das rodoviais, os veículos autônomos têm o dever de prestar atenção especial a esses agentes para mitigar o número de acidentes de trânsito que os envolvem. A literatura recente em percepção de VAs apresenta métodos focados em predizer o movimento de pedestres tanto antecipando as ações quanto predizendo as futuras trajetórias. Enquanto a primeira pode ser mais fácil de predizer, a última possibilita o VA incorporar conhecimento sobre como o ambiente está prestes a mudar. Essa informação aprimora tarefas vitais para a habilidade de antecipação, como a percepção ativa, planejamento preditivo de trajetória, controle preditivo e interação humano-robô. Entretanto, a aplicação de modelos de aprendizado profundo aumenta a importância de se avaliar a confiabilidade e a eficácia desses modelos antes de utilizá-los na prática, uma vez que as predições obtidas estão sujeitas a ruídos e erros do processo de inferência. Neste trabalho é estudado como treinar um modelo de aprendizado profundo para predizer trajetórias de pedestres e a incerteza preditiva multivariada do modelo com mudanças mínimas na arquitetura. Além disso, são incorporadas condições matemáticas para garantir a estabilidade numérica durante o treinamento. A metodologia proposta aplicada a um modelo baseado em realimentação avaliado no conjunto de dados PIE supera a LSTM Bayesiana, o único modelo neste campo de pesquisa capaz de estimar a própria incerteza das predições. Este trabalho avalia a qualidade da incerteza preditiva obtida nesse experimento para cara trajetória do conjunto de testes utilizando curvas de esparsificação e histogramas bi-dimensionais. A avaliação indica uma correlação forte entre a incerteza preditiva e o erro quadrático médio de cada amostra, garantindo a corretude da metodologia proposta. |