Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Adriele Nunes da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-27032017-121048/
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Resumo: |
A presente pesquisa de mestrado pretendeu conhecer e analisar algumas produções teatrais do recente Teatro para bebês, assim como as concepções de infância e de Teatro dos/as artistas e suas relações com a Arte e a Educação na primeira infância, partindo da concepção do Teatro para bebês como possibilidade de reconstrução do convívio na diferença (de idade, geração, gênero, etnia, classe social), de educação estética e formação humana, desde o nascimento. Por meio da pesquisa qualitativa, realizei uma pesquisa de campo exploratória, assistindo mais de sessenta espetáculos, com observação de seus elementos teatrais (cenários, enredos, narrativas, músicas, etc.), da atuação das/os artistas e de suas relações com a plateia, estando atenta, especialmente, às crianças e seus/suas responsáveis, com posterior registro em caderno de campo, a partir de um roteiro prévio. Destes, selecionei quatro espetáculos brasileiros de companhias e grupos teatrais para bebês e aprofundei minhas observações, além de realizar entrevistas semiestruturadas com seus/suas artistas e diretores/as, tecendo diálogos analíticos profícuos com os recentes estudos no campo da Sociologia da Infância e da Educação Infantil, na interface com as Artes na primeira infância, especialmente, com o Teatro. Os dados coletados e analisados apontaram, dentre outras questões, para uma problemática fundamental em relação à concepção, constituição e legitimação dos/as bebês como espectadores/as emancipados/as o que pode revelar novas concepções de infância e de Educação, mais especificamente, em relação à primeiríssima infância, na construção de possibilidades de um Teatro que se torna para e com bebês, a partir de suas potencialidades corporais, interpretativas, poéticas e inventivas. |