Honra e escravidão: um estudo de suas relações na América Portuguesa, séculos XVI-XVIII

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Farias, Jackson Fergson Costa de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-01122008-144717/
Resumo: A dissertação analisa as relações entre a honra e a escravidão na América Portuguesa. Procura compreender como a propriedade, a exploração e a boa administração dos escravos deram origem a uma nova acepção de honra, gerada a partir de uma relação interpessoal fundada na concentração máxima de poderes nas mãos do senhor e na destituição de todos os privilégios, direitos e poderes dos escravos. Como sentimento intrínseco ou valorização externa, de sua origem em Portugal medieval até o Antigo Regime, a honra foi se adaptando e se moldando aos interesses, aos valores e às concepções político-sociais dos mais variados grupos. Esses múltiplos significados correntes em Portugal, em todos os seus componentes potencialmente instáveis e dinâmicos, atravessaram o Atlântico entre o final do século XVI e meados do XVIII e passaram a figurar nas obras dos diversos letrados coloniais que, em suas reflexões sobre as relações de gênero, classe e raça apontavam a honra como um princípio fundamental na organização da sociedade colonial.