Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Giannini, Tereza Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-18012012-110644/
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Resumo: |
As abelhas e plantas apresentam diferentes graus de especialização em suas interações. Parceiros mais especialistas frequentemente apresentam uma história evolutiva mútua e sobreposição nas áreas de ocorrência. No entanto, a estrutura espacial dos ambientes nos quais esses grupos se distribuem é caracterizada por padrões complexos e dinâmicos. Para analisar a influência dos fatores que atuam na distribuição de espécies de abelhas e plantas associadas foram utilizadas a modelagem de distribuição de espécies, análise multivariada e ferramentas de sistemas de informações geográficas. Os resultados indicaram que a distribuição de gêneros estritamente associados, como é o caso de Peponapis e Cucúrbita, é influenciada pelo clima das áreas de ocupação, bem como provavelmente, por sua história evolutiva e pela domesticação das abóboras (Cucúrbita). Já os gêneros Krameria e Centris apresentam um padrão mais intrincado de distribuição, uma vez que a interação entre ambos é mais complexa. Centris é um grupo diverso que utiliza recursos florais de outras famílias botânicas além de Krameriaceae, o que provavelmente influencia seus padrões de distribuição. No entanto, os resultados obtidos para Krameria demonstraram de maneira geral, a influência de características climáticas na distribuição do grupo e uma provável dependência maior de Centris em alguns casos. Finalmente, foi também demonstrada a importância da inclusão de dados bióticos no processo da modelagem de distribuição, resultando no aumento da acurácia dos modelos e na alteração da projeção da distribuição para o futuro, considerando-se um cenário de mudança climática. Os resultados foram mais conspícuos quando foram consideradas interações mais estreitas entre espécies de abelhas parasitas e hospedeiras do gênero Bombus, do que entre Centris e Krameria. As técnicas utilizadas, em especial a modelagem de distribuição, representaram uma importante contribuição para a análise efetuada. No entanto, embora crescentemente utilizada, a modelagem de distribuição de espécies demanda técnicas e testes mais robustos para avaliar a acurácia dos modelos gerados. Além disso, um desafio adicional a ser vencido consiste no aumento e melhoria da qualidade dos pontos de ocorrência das espécies, principalmente no Brasil. Faz-se necessário um esforço adicional de coleta, especialmente em algumas áreas específicas, bem como, a conservação e digitalização dos dados das coleções biológicas. Porém, as técnicas utilizadas mostraram um grande potencial a ser explorado em outras análises, envolvendo questões biológicas diferentes, ou outros grupos taxonômicos e camadas de dados. |