Bienal de Artes Visuais do Mercosul no contexto político brasileiro: 1997-2015

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Seto, Bruno de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-10062021-172949/
Resumo: Nesta dissertação, foram analisadas as documentações das dez primeiras edições da Bienal de Artes Visuais do Mercosul (BAVM). Partindo da decisão da décima edição (2015) de retomar o projeto da primeira (1997), foi testada a hipótese de que as edições intermediárias (1999 a 2013) configurariam um período histórico da instituição caracterizado pelo gradual abandono dos aspectos fundamentais da edição original. Além disso, a tentativa de resgate da décima edição não obteve êxito, resultando na desestruturação a nível institucional e curatorial (e, talvez, social) da BAVM - manifestada pela saída do patrocínio da Gerdau S.A., num contexto de hegemonia da Lei Rouanet (Leinº 8.313, de 23 de dezembro de 1991) e suas congêneres locais, e a consequente redução substantiva do orçamento e de prestígio. No todo, a documentação indica que a principal causa desses dois movimentos foi política, devido ao tensionamento causado entre aqueles que defendiam a integração regional da América do Sul e/ou América Latina e aqueles que defendiam a continuidade da integração do Brasil aos EUA. Tal contradição alcançaria seu momento mais agudo com o processo de polarização política em escala nacional na fase final do período analisado (2014-2015), originando os eventos nos quais está circunscrita a décima edição.