Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Assumpção, Lia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-11012018-123754/
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Resumo: |
Esta pesquisa, de caráter qualitativo exploratório, procurou identificar manifestações de obsolescência programada presentes atualmente no mercado brasileiro, assim como os principais produtos relacionados a ela. A maneira como artefatos são produzidos e comercializados desde a implementação da obsolescência programada estão colocando a sociedade frente a uma limitação ambiental no que diz respeito ao esgotamento dos recursos e um crescimento alarmante na geração de lixo eletrônico. Frente a essa limitação, modelos de consumo e fabricação são questionados. Considerando o design como uma atividade engajada intrinsecamente nas questões sociais, ele pode ser uma importante ferramenta para modificar este cenário. A pesquisa baseou- se nas definições de obsolescência programada elaboradas por Packard, Papanek e Slade para definir parâmetros conceituais que possibilitassem a identificação da obsolescência programada por meio de práticas de consumo. Foi usado como método de coleta de dados um questionário para identificar a percepção dos consumidores e entrevistas com designers para tentar estabelecer uma relação entre o fenômeno estudado e o design. Os produtos mais citados foram telefones celulares e computadores. Durabilidade mostrou-se pouco importante para aparelhos com rápida evolução tecnológica como o telefone celular. Para produtos sem essa característica tecnológica, durabilidade mostrou-se rara, pois, de acordo com o resultado da pesquisa, há uma grande associação entre materiais baratos e frágeis, que comprometem a durabilidade dos produtos. Apesar de o resultado permitir identificar os três tipos de obsolescência programada determinados pelos autores -- artificial, psicológica e tecnológica --, a pesquisa concluiu que o conceito de obsolescência programada, da maneira como foi criado, está tão assimilado nos dias de hoje que acaba por tornar o termo em si obsoleto. Isso porque hoje produtos não precisam ser feitos para quebrar para que sejam trocados e muitas vezes descartados. |