Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Prieto, Gisele Brides |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-11062013-191852/
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Resumo: |
Este estudo avalia a qualidade de vida de sujeitos acometidos por tumores musculoesqueléticos de membros inferiores, submetidos a cirurgias de ressecção, com salvamento de membro ou amputação. A casuística foi composta por 56 sujeitos, avaliados no período de 14 meses (agosto de 2011 a setembro de 2012), que foram divididos em três grupos: 1- 12 amputados; 2- 16 em pós-operatório de salvamento do membro (colocação de endoprótese ou reconstrução biológica); 3- sujeitos saudáveis (sem diagnóstico de câncer), selecionados entre a população em geral, de forma pareada com os outros grupos, segundo sexo, idade, escolaridade e condição socioeconômica. Além do Critério de Classificação Econômica Brasil (2010), foram aplicados dois protocolos de avaliação, um de qualidade de vida (Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey - SF-36) e o outro de capacidade funcional (Toronto Extremity Salvage Score - TESS), ambos adaptados culturalmente e validados no Brasil. Os dados foram estatisticamente analisados, conforme preconizado por cada protocolo. Os resultados indicaram que ambos os tipos de abordagem cirúrgica (amputação ou reconstrução) produziram prejuízos na capacidade funcional e na qualidade de vida dos sujeitos acometidos por tumores musculoesqueléticos, quando comparados à população saudável. Diferentemente do que apontaram outros trabalhos internacionais com casuística semelhante, os sujeitos submetidos a amputações apresentaram resultados melhores relacionados à sua capacidade funcional e à qualidade de vida, na maioria dos domínios do SF36 e com relevância estatística (p=0,001) no escore final do TESS, do que aqueles submetidos a técnicas de salvamento de membro. Por fim, é importante analisar a percepção dos sujeitos sobre sua funcionalidade e qualidade de vida, de modo a encontrar caminhos mais adequados no processo de reabilitação desta população. |