Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Canete, Ana Carolina Sipoli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-12052022-113651/
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Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de mulheres com endometriose (EDM) e investigar se há associação de QVRS com variáveis sociodemográficas, histórico de saúde, ansiedade, depressão e dor. Trata-se de um estudo quantitativo, de corte transversal e de caráter descritivo correlacional, desenvolvido em um ambulatório de ginecologia e dor pélvica de um hospital público, localizado no interior de São Paulo. Participaram de 35 mulheres. Foram utilizados os seguintes instrumentos para coleta de dados: Questionário de dados sociodemográficos e dados clínicos; Endometriosis Health Profile Questionnaire (EHP-30); Hospital Anxiety and Depression Scale- HADS; Escala Visual Numérica (EVN). Para avaliarmos associação entre variáveis sociodemográficas e clínicas, utilizamos os testes não paramétricos Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. Para avaliarmos a correlação da QVRS com os sintomas de ansiedade e depressão utilizamos o Teste de Correlação de Spearman. Já para avaliarmos associação entre QVRS e dor, foi utilizado o teste não paramétrico Kruskal-Wallis. O nível de significância foi de α=0,05. Houve prejuízos na QVRS (pontuação média= 68,9) e as maiores médias de prejuízos foram nas seção sobre relações sexuais (pontuação média= 68,2) e seção sobre tratamento (pontuação média= 64,2). Não houve associação entre QVRS e variáveis sociodemográficas e histórico de saúde. As participantes apresentavam sintomas de ansiedade e depressão - média para a subescala de ansiedade = 9,2 pontos (DP=4,9); média para a subescala de depressão = 8,8 pontos (DP=4,6). Não houve associação entre QVRS e sintomas de ansiedade (p=0,064) (pontuação média = 9,2). Houve associação entre QVRS e sintomas de Depressão (p= 0,001) (pontuação média = 8,8). Houve associação entre QVRS e dor (p= < 0,001). Os achados deste estudo corroboraram dados da literatura, evidenciando a EDM como uma doença crônica, debilitante e que interfere negativamente na qualidade de vida das mulheres que a apresentam. Diante de sua sintomatologia exacerbada requer, além de uma avaliação minuciosa de suas causas e do impacto para a paciente, a implementação de adequadas estratégias terapêuticas farmacológicas, cirúrgicas e psicológicas. |