Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Costa, Maria Cristina Guimarães da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-28082006-163012/
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Resumo: |
Trata-se de um estudo qualitativo que buscou identificar as condutas sobre o cuidado de si utilizadas no cotidiano de puérperas, compreender as manifestações das mesmas frente as orientações da equipe de enfermagem sobre os cuidados e identificar a relação de significados, crenças e valores da mulher sobre o cuidado pós-parto, com a cultura e o saber científico. O referencial teórico adotado foi a antropologia cultural. Os dados foram obtidos através das observações realizadas e de entrevistas semi-estruturadas com puérperas internadas no alojamento conjunto da Unidade Materno-Infantil do Hospital das Clínicas de Marília, que durante a internação realizavam cuidados que divergiam das orientações ou prescrições realizadas e que gerou algum conflito, preocupação ou comentário por parte da mulher ou equipe que ali trabalha. A análise dos dados foi feita mediante o conteúdo das falas das puérperas mais as observações realizadas em campo, das quais emergiram três unidades temáticas: o puerpério com período especial, as estratégias para o cuidado de si no período pós-parto, decidindo-se por estratégia de cuidado no puerpério: uma relação de poder?. As puérperas consideram o período pós-parto como um período especial, por isso, utilizam- se de práticas para se cuidarem e buscam formas de não adoecer. Muitas vezes não conhecem o seu significado, mas as realizam porque são conceitos e regras compartilhadas, que se modelaram em seu cotidiano, através de informações e experiências de suas mães, sogras, avós, vizinhas. Essa cultura do cuidado de si difere da cultura do saber científico e gera conflitos. |