O som da física - a presença essencial da música no aprendizado da acústica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Chierecci, Ricardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Art
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81131/tde-13042015-152703/
Resumo: Para a ciência, som é uma onda mecânica, variação periódica da pressão do ar, mas para os jovens é sinônimo de música, cuja presença no seu cotidiano se reforça pela atual facilidade de acesso a recursos de comunicação, informação, registro e reprodução, o que não significa maior conhecimento significativo de música. O mesmo ocorre com a Ciência, pois a facilidade em encontrar informações científicas nas mais variadas fontes não corresponde a maiores conhecimentos científicos que os jovens em geral possuam. Uma integração entre a Física e a Música facilita a aproximação do ambiente vivencial dos alunos e de seus interesses com os saberes formais abrindo passagens nas fronteiras que separam a Arte da Ciência. Isso não se restringe à promoção de conhecimento científico, pois pode contribuir para uma formação cultural e musical, igualmente importante, reforçada com conhecimentos de acústica, pensando-se a escola como um espaço de formação humana ampla, de forma que a música não está \"a serviço\" do aprendizado da Física, nem vice-versa. Essa integração em termos de conteúdos foi buscada envolvendo jovens como partícipes ativos em um diálogo, no qual sua vivência teve papel efetivo. A partir do enfoque do Grupo de Reelaboração do Ensino de Física, o GREF, que originalmente não deu ênfase à relação acústica-música, foram desenvolvidos materiais de apoio para um ensino com essa perspectiva, e em seguida testados com aparente sucesso em algumas aulas. Procurou-se assim corroborar na prática a possibilidade de uma aproximação entre a Física e a Música e, portanto entre Arte e Ciência, como contribuição para se conceber uma escola mais preocupada com os jovens e sua cultura, sem abrir mão de sua qualificação formal.