Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Sancha, Cibele Cristina Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-24092008-161304/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi o de analisar a inserção no mercado de trabalho dos egressos do Programa de Aprimoramento Profissional PAP, gerenciado pela Fundação do Desenvolvimento Administrativo - Fundap, das áreas de enfermagem, fisioterapia e psicologia, provenientes dos anos de 1997 e 2002. Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo, cujo caminho metodológico se delineou por meio da caracterização do perfil sócio-demográfico dos egressos, sua situação acadêmica e profissional além de conhecer a influência do PAP em sua atividade profissional. De um universo de 541 egressos obteve-se o retorno de 153 respondentes (28,28%), sendo: 24 enfermeiros, 51 fisioterapeutas e 78 psicólogos. Constatou-se que na maioria eram mulheres, solteiras, com idade de 31 a 40 anos e residentes na cidade de São Paulo. O perfil acadêmico revelou que mais da metade proveio de escolas privadas e que 70,59% (108) continuaram seus estudos. Profissionalmente, 91,50% (140) estavam empregados, 49,67% (76) trabalhando em instituições de natureza pública, assalariados e na maioria membros de equipe. Os psicólogos foram os que mais possuíam vínculos empregatícios informais, seguidos pelos fisioterapeutas. Apenas dois enfermeiros possuíam vínculos desse tipo. No que tange ao PAP, a maioria dos respondentes (92,15% (141)), considerou a formação recebida importante e muito importante para a realização das atividades realizadas e 96,73% (148) o recomendariam para um colega de profissão. Evidenciou-se que os resultados apontaram para um número expressivo de 37,25% (57) de respondentes que se encontra em instituições de natureza privada. As alegações para a não permanência no setor público pautaram-se na falta de concursos, poucas vagas e baixos salários. Desse modo, supõe-se que mesmo com a importância atribuída ao PAP e com a continuação dos estudos após a conclusão do Programa, o setor público vem perdendo espaço para o setor privado, no que tange à absorção e retenção de profissionais que ele mesmo financiou para aprimorar. |