A interface saúde/trabalho e as práticas da psicologia no contexto do serviço público

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Simões, Aline Maria Reinbold
Orientador(a): Silva, Rosane Azevedo Neves da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/53115
Resumo: Este estudo procurou investigar como se constituem as práticas da psicologia na interface saúde/trabalho, no contexto do serviço público brasileiro. Procurou-se analisar de que forma os modelos de gestão e as políticas em saúde/trabalho presentes no serviço público influenciam tais práticas. Além disso, buscou-se conhecer as demandas recebidas/produzidas pelo(a)s psicólogo(a)s, assim como as diferentes concepções teóricas que orientam suas práticas. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com quatro psicólogo(a)s que atuam em serviços voltados para a interface saúde/trabalho na Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Observou-se, entre os principais fatores que determinam as práticas da psicologia na organização, a ausência de uma política em saúde do trabalhador voltada para o servidor municipal, construída por todos os serviços que atuam nessa área. Isso faz com que, no caso pesquisado, as equipes acabem centrando-se em projetos isolados que, na maior parte das vezes, atuam por meio exclusivo de atendimentos individuais ao “servidor-problema”. O(a)s psicólogo(a)s apontaram para o desejo de construírem práticas mais inventivas e voltadas para os coletivos; entretanto, no momento atual, as formas de trabalhar ainda estão longe de constituirem uma proposta em Saúde do Trabalhador.