Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Gotti, Tatiana Barrionuevo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-13092016-123510/
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Resumo: |
Considerando-se que a leptospirose pode ser transmitida pela inseminação artificial e a existência de possíveis falhas na Instrução Normativa vigente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento-MAPA, quanto ao controle desta enfermidade em touros em serviço reprodutivo em Centrais de lnseminação Artificial -CIA, e ainda pelas baixas taxas na FIV em vista da presença de microbiota autóctone no sêmen industrializado, o presente trabalho propôs avaliar: l-a microbiota autóctone presente nas amostras de muco prepucial e sêmen quanto a sazonalidade e a idade (<4 e ≥4 anos) de touros de uma CIA; 2-0 efeito do tratamento com protocolos antibióticos adicionados ao extensor: A - gentamicina (250 ug/ml.), tilosina (50 ug/rnl.); lincomicina (150 ug/ml.), espectinomicina (300 ug/ml.; B -penicilina (500 UI), estreptomicina (500 UI), lincomicina (150 ug/ml.), espectinomicina (300 ug/ml.); CI- sulfato de amicacina (500 ug/rnl.); C2 - sulfato de amicacina (1500 ug/ml. ) e C3 - sulfato de amicacina (2500 ug/ml.) sobre a microbiota presente nas amostras de sêmen; 3-0 efeito dos protocolos de antibióticos (A, B, C I, C2, C3) sobre esperrnatozóide através do teste de integridade de membrana.; 4-0 efeito bactericida dos protocolos A, B e C2 adicionados ao extensor, sobre o sêmen experimentalmente contaminado com Leptospira spp. sorovares Hardjo (estirpes Hardjoprajitno e Hardjobovis) e Wolffi (estirpe 3705), pelo cultivo microbiológico e Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR), comparando-as entre si. Das amostras de sêmen e muco prepucial de oito touros de uma CIA, observou-se correlação entre os gêneros bacterianos detectados no cultivo bacteriológico das amostras de muco prepucial e sêmen na mesma colheita, não houve diferença entre a microbiota quanto à idade dos animais e a sazonalidade das colheitas; os protocolos antibióticos (A, B, Cl , C2, C3) não interferiram na integridade de membrana citoplasmática dos espermatozóides; protocolos A e C3 mostraram maior redução na microbita do sêmen, embora sem significado estatístico; PCR foi mais sensível que o cultivo na detecção de Leptospira spp. de amostras de sêmen experimentalmente contaminadas, entretanto a diminuição na freqüência de resultados positivos na PCR, em amostras de sêmen contaminadas com três estirpes de Leptospira spp e tratadas com os protocolos A, B ou C2, está relacionada a fatores intrínsecos da técnica e não ao efeito bactericida dos antibióticos empregados. O cultivo bacteriológico revelou baixa sensibilidade no isolamento de estirpes de Leptospira spp em sêmen experimentalmente contaminado com 106 bactérias/mL. A transmissão de leptospiras pelo sêmen industrializado de touros doadores em ClA é principalmente dependente da concentração de leptospiras excretadas no momento da colheita. A PCR confirma ser uma ferramenta fundamental na detecção da presença de leptospiras no sêmen de touros doadores em Centrais de Inseminação Artificial, devendo ser empregada em pelo menos duas colheitas na quarentena, e posteriormente no monitoramento do animal |