Razão e liberdade em Leibniz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Souza, Andre Chagas Ferreira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-07012008-094415/
Resumo: O principal objetivo desta pesquisa é analisar alguns das principais idéias envolvidas no labirinto da liberdade, um dos assuntos de grande destaque dentro da filosofia leibniziana. Por um lado, Leibniz sempre defendeu a máxima racionalidade de todos os fatos, o que acaba por indicar que todos estes estão absolutamente predeterminados. Por outro, ele procurou mostrar que todos os seres racionais são moralmente responsáveis pelos seus atos conforme suas vontades. Por meio de um grande esforço conceitual, Leibniz procurou conciliar a idéia de um destino, racionalmente delineável, junto à idéia de liberdade das ações dos seres racionais; ele não quis defender nem a pura necessidade e nem o puro acaso. O principal aliado nessa tarefa foi o Princípio de Razão Suficiente. Este princípio ganhou foi fortalecido a partir do desenvolvimento do conceito das infinitas substâncias completas (entelechia, substância individuais, mônadas), que foi elaborado gradualmente ao longo da sua vida filosófica. Uma reconstrução básica de algumas das principais teses da metafísica leibniziana permite observar como as criaturas (especialmente as racionais) passaram a ser consideras as legítimas responsáveis por suas ações, sem que o mundo representasse uma espécie de caos.