Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Uribarren, Maria Sabina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-07032016-200705/
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Resumo: |
Entre 1964 e 1973, o Setor de Recuperação de Obras de Arte do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Brasil (IPHAN) participou de 10 intercâmbios com países latino-americanos, todos centrados na figura do chefe do setor, Edson Motta, e relacionados à transmissão de ensinamentos e práticas de restauração e a atividades de consultoria para o restauro de bens móveis e integrados à arquitetura. O presente estudo visa analisar as razões para tal protagonismo de Motta, como especialista designado para transmitir a experiência restaurativa do setor brasileiro a outros grupos preservacionistas da América Latina, a partir de sua trajetória formativa e institucional. Nesse sentido, veremos que Motta se beneficiou, inicialmente, do empenho decisivo do diretor do IPHAN, Rodrigo Melo Franco de Andrade, em viabilizar seu aprimoramento profissional em instituições norte-americanas, no contexto da política de \"Boa Vizinhança\" entre EUA e Brasil. Beneficiou-se também, posteriormente, do contexto internacional da década de 1960, voltado à constituição de um sistema internacional de patrimônio, a partir do fomento de ações de cooperação entre as nações para a sua proteção e para a formação de técnicos capacitados para o restauro de seus bens culturais. Assim, a partir do estudo da trajetória de Motta, foi possível avaliar a ação do órgão federal de proteção do patrimônio de um ângulo não usual, possibilitando-nos diferentes leituras da instituição, de seu funcionamento, de seus vínculos internos e externos e do trânsito que este órgão teve nos contextos preservacionistas mundiais, apresentando ainda importantes aspectos relativos ao trabalho desenvolvido pelo IPHAN no âmbito da proteção dos bens móveis e integrados à arquitetura. |