Reação de Colletotrichum musae Penz a ethephon, ácido giberélico e benomil e tolerância a fungicidas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1978
Autor(a) principal: Porto, Osvaldo de Menezes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20230818-145418/
Resumo: A presente investigação teve por objetivos: a) estudar a sensibilidade a outros fungicidas, de linhagens de Colletotrichum musae resistentes a um dos seguintes fungicidas: acriflavina, benomyl, dodine e maneb; b) fazer um estudo comparativo de patogenicidade entre linhagens de C. musae resistentes e sensíveis a um dos fungicidas testados; c) estudar o envolvimento de Ethephon (ácido, 2-cloroestilfosfonico) e do ácido giberélico, em podridões de bananas, após a colheita; d) determinar um método químico eficiente para controlar essas podridões. O presente trabalho foi realizado nos laboratórios dos Departamentos de Fitopatologia e de Agricultura e Horticultura de Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, em Piracicaba, SP. Para atingir os objetivos propostos, efetuaram-se os seguintes experimentos: 1. Fungos isolados da coroa de bananas e do fruto. 2. Testes de patogenicidade. 3. Determinação da dosagem inibitória mínima e obtenção de mutantes resistentes a drogas. 4. Efeito de benomyl sobre a germinação e crescimento micelial de Colletotrichum musae. 5. Efeito de Ethephon sobre a germinação, crescimento e esporulação de Colletotrichum musae, “in vitro”. 6. Efeito de Ethephon, ácido giberélico e de benomyl, na maturação de bananas e no desenvolvimento de lesões causadas por Colletotrichum musae, em bananas. Este estudo compreendeu seis experimentos. Para todos os experimentos, o delineamento estatístico foi inteiramente casualizado. O desenvolvimento de lesões foi avaliado pelo seu diâmetro longitudinal e o grau de maturação pela escala de VON LOESECKE (1950). As bananas utilizadas pertenciam a cultivar Nanica e apresentavam-se no estágio “light full three quartes”. A investigação mostrou que: O controle, pós-colheita, de podridões em bananas deve fundamentalmente a inibição do C. musae. Irichoderma sp. por não ser antagônico a C. musae, não oferece possibilidade de ser utilizado em programas de controle biológico de podridões, em bananas. O não surgimento de mutantes de C. musae resistentes a um dos fungicidas: acriflavina, benomyl, dodine e maneb, independente do emprego de UV, revela a estabilidade do fungo às drogas testadas. Em C. musae os processos de crescimento micelial e de germinação de conídios apresentam diferente sensibilidade a Ethephon, sendo a germinação mais sensível. Ethephon não estimula, “in vitro” o C. musae. Ethephon, “in vitro” favorece o desenvolvimento de lesões causadas por C. musae. Em bananas parece que não existe mecanismo resistência induzido pelo etileno, que seja efetivo contra C. musae. O ácido giberélico retarda o amarelecimento de bananas, porém não inibe o desenvolvimento de lesões causadas por C. musae. Menores dosagens de benomyl poderão ser usadas para controlar C. musae, em bananas, desde que a suspensão seja acidificada e aplicada no máximo até vinte e quatro horas após a colheita. O Ethephon não melhorou a performance do fungicida