Saccharomyces cerevisiae em milho armazenado e o efeito na redução de aflatoxicoses.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Baptista, Antonio Sampaio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11138/tde-04112001-131357/
Resumo: O aproveitamento de células vivas de leveduras - Saccharomyces cerevisiae - como probiótico, e, componentes extraídos da parede celular desta levedura, como aditivos, para desejadas funções, têm sido objeto de interesse cada vez maior, pelos resultados promissores até então obtidos e, concomitantemente, pelo excedente de biomassa de leveduras gerado pela indústria de etanol e cerveja no Brasil. Por estes motivos, foram conduzidos dois experimentos, um com o objetivo de investigar a possibilidade de utilizar o milho como um veículo alternativo para a levedura S. cerevisiae - como probiótico, e outro, com o propósito de estudar a capacidade de reduzir danos promovidos pelas aflatoxinas, das leveduras vivas, das termolisadas e mananoligossacarídeos. O primeiro experimento foi montando em um arranjo fatorial 2x2x5, constituído de duas concentrações de leveduras (1 e 2%), grãos de milho com dois teores de umidade (16 e 20%) e 5 períodos de armazenamento (0, 15, 30, 90 e 110 dias), distribuído ao acaso, com 4 repetições. O outro estudo, foi um bioensaio, conduzido durante 28 dias, com ratos Wistar, em um experimento com delineamento inteiramente casualizado, com 7 tratamentos e 5 repetições. A concentração de células aplicadas nos grãos de milho não influenciou a viabilidade das leveduras durante o armazenamento. A umidade do substrato interferiu no desenvolvimento da viabilidade, e que, em substratos com maiores teores de umidade foram observadas menores médias de viabilidade durante o armazenamento. A viabilidade das células de leveduras permaneceu constante por 30 dias e aos 90 dias em armazenamento foram observadas reduções no número de células viáveis. As leveduras apresentaram viabilidade de 70% aos 110 dias em armazenamento. A inoculação de leveduras vivas em grãos de milho, visando a sua utilização como probiótico, é uma técnica viável. Os tratamentos com levedura termolisada e mananoligossacarídeos não foram capazes de reduzir os danos promovidos pelas aflatoxinas em nível de hepatócitos. As leveduras vivas foram capazes de reduzir os danos promovidos pelas aflatoxinas em nível celular.