Avaliação biespectral, cardiorrespiratória e hemogasométrica em cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia, tratadas com acepromazina associada ou não a meperidina e anestesiadas com halotano, isofluorano ou sevofluorano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Mattos Júnior, Ewaldo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-17112008-153956/
Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do halotano, isofluorano e sevofluorano sobre o índice biespectral, parâmetros cardiorrespiratórios e hemogasométricos em cadelas submetidas a ovariosalpingohisterectomia. Foram utilizadas 48 cadelas, sem raça definida, com peso médio de 15,09±4,29 kg, com idade média de 3,9±1,23 anos, encaminhadas para realização do procedimento de orivariosalpingohisterectomia. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em seis grupos de oito animais, sendo designados como AH, AMH, AI, AMI, AS e AMS. Os animais dos grupos AH, AI e AS receberam acepromazina na medicação pré-anestésica na dose de 0,1 mg.kg-1 por via intramuscular. Já os animais dos grupos AMH, AMI e AMS receberam na medicação pré-anestésica acepromazina, na dose de 0,05 mg.kg-1, associada a meperidina, na dose de 3 mg.kg-1, administrados por via intramuscular. A indução da anestesia foi realizada com o auxílio de propofol, na dose de 5 mg.kg-1, lentamente por meio da via intravenosa. Uma vez que os animais apresentaram relaxamento mandibular foi realizada a entubação orotraqueal, sendo em seguida conectada ao circuito valvular circular do aparelho de anestesia, e mantidas em respiração espontânea com halotano (grupos AH e AMH), isofluorano (grupos AI e AMI) ou sevofluorano (grupos AS e AMS), diluídos em oxigênio a 100%. Foram mensurados o índice biespectral (BIS), eletromiografia (EMG), freqüência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), pressão arterial média (PAM), temperatura retal, freqüência respiratória (FR), tensão de dióxido de carbono no final da expiração (ETCO2), saturação periférica de oxigênio na oxi-hemoglobina (SpO2), relação entra a pressão parcial de oxigênio no sangue arterial e a fração inspirada de oxigênio hemogasometria arterial (pH, PaCO<2, PaO2, HCO3- e DB). Os parâmetros verificados e registrados em todos os grupos desde M0 até M5, sendo estes: M0; 15 minutos após a administração da medicação pré-anestésica, M1; 10 minutos de manutenção anestésica, M2; ligadura do pedículo ovariano direito, M3; sutura da musculatura, M4; sutura de pele, M5; 10 minutos após o fim da administração do anestésico. Em todos os grupos houve forte correlação do índice biespectral e a fração expirada de anestésico. Quanto ao índice biespectral, o grupo AMH apresentou índices inferiores em M2 quando comparado com AI, AMI e AS; neste mesmo momento AI apresentou índices superiores em relação a AMS. Não houve diferença entre os grupos estudados em relação aos parâmetros cardiovasculares. Todos os agentes causaram depressão respiratória, evidenciado pelo incremento na PaCO2, e a ocorrência de acidemia. Conclui-se que os três agentes avaliados possuíram correlação inversa com o índice biespectral, o grupo AMS apresentou valores inferiores de BIS, todos os agentes promoveram estabilidade cardiovascular e de maneira semelhante, desencadearam depressão respiratória e acidemia.