Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Faustino, Viviane Dias |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5167/tde-22012013-154327/
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Resumo: |
As estatísticas relacionadas aos cânceres hematológicos indicam que a incidência e mortalidade dessas doenças têm aumentado ao longo dos anos. Embora a maioria dos casos de linfomas e leucemias não possua etiologia definida, sugere-se que fatores genéticos possam estar envolvidos. Nesse contexto, destaca-se a família de proteínas Bcl-2, divididas em anti e pró-apoptóticas. Os genes Bcl-2 e Bcl-XL, membros de uma nova classe de oncogenes, que atuam no mecanismo de morte celular das células cancerígenas, sobretudo apoptose, a qual é controlada por numerosos sinais intra e extracelulares. Uma nova estratégia para o tratamento desta doença inclui a terapia gênica mediada por RNA de interferência, que silencia importantes genes, a exemplo dos genes da família Bcl-2. Visto que o silenciamento isolado de um único gene pode não ter resultados expressivos, o presente trabalho teve por objetivo desenhar um RNA de interferência (RNAi) homólogo a dois tipos distintos de RNA mensageiro (RNAm) e inibir simultaneamente os genes Bcl-2 e Bcl-XL,assim como testar a inibição isolada dos mesmos. Amostras de linhagem tumoral Jurkat e Granta-519 foram avaliadas após transfecção com os seguintes RNA:i Bcl-2,Bcl-XL, Bcl-2/Bcl-XL,Bcl-2+Bcl-XL e scramble. Os nossos achados evidenciam que, na linhagem Granta-519, a sequência do RNAi Bcl-2 inibe, isoladamente ou conjugado ao Bcl-XL, o gene Bcl-2. Deste modo, o RNAi Bcl-2 apresenta-se mais eficiente no mecanismo de silenciamento gênico, uma vez que propicia a morte celular frente a toxicidade do quimioterápico etoposide. |